sábado, 8 de maio de 2010

Mini-hq... d-!-b ........

Mini-HQ....por Samul Casal.... d-!-b ..........

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Já esteve apaixonado?? d-!-b


Já esteve apaixonado alguma vez?Eu já.E durou?Quanto tempo?Eu,sou apaixonado por gibi desde que nasci.Sou apaixonado pela minha filha há oito anos e meio(a idade dela,ha-ha...).Apaixonado pela minha amada e seu rebento(meu também!!) há treze para quatorze anos.Me apaixono fácil pelas coisas.Mas,se desapaixonar,esqueço de vez.Se minhas paixões precisarem de mim,tem tudo.Se eu precisar e não for correspondido,viro um nada.Devo somar ou misturar esses anos de paixão por tudo isso?E por tudo mais aquilo que esqueci de escrever,quanto de acréscimo deve ter?
Desejo muitos anos de paixão a todos os que conhecem e se entregam,e aqueles que não se entregam que se lembrem daquela história toda oriental sobre a flexibilidade do bambu,que é sagrado por aquelas bandas,que se não se envergar quando sopram fortes ventos,eles podem se partir,após demorarem anos para atingirem o tamanho adulto.Se apaixone,seja flexível...

Tiago Cunha

terça-feira, 4 de maio de 2010

Correios Brasileiros... d-!-b ......


Sou funcionário dos Correios há dez anos.Já fui delegado sindical(assim,com minúscula mesmo...),tive cargo de chefia por quatro anos,fundei uma Cooperativa Habitacional(é,assim,com maiúscula mesmo...),participei do grupo de teatro Cartaberta,de Porto Alegre,e acho que este texto resume bem a situação atual sofrida pela nossa empresa em nosso amado país.Não sei de quem é a autoria,mas lá vai,aproveitem:

Há um "compromisso" estabelecido pelo Banco Mundial e UPU - União Postal Universal de abrir o mercado postal ao capital privado.

Aonde ainda não aconteceu está havendo uma grande pressão para essa privatização dos Correios.



Aqui no Brasil a adminstração da ECT cumpre a essa determinação, repassada pelo ministro da Comunicações (que se afastou para concorrer nessas eleições) a risca. Para os Correios brasileiros a privatização está prevista em metade do capital, algo em torno de 49% e 51%. A proposta ministerial de tornar os Correios uma S.A é o que se chama plano "B" dos empresários que não conseguiram quebrar o monopólio postal.



Para que não haja uma reação da Sociedade, os administradores dos Correios estão executando um plano de eliminação da mão de obra qualificada (PDV´s) e de não reposição das vagas em aberto. Junte-se a isso, a administração atual conduz uma abordagem de lucro com base na diminuição dos gastos. Gastos ou despesas necessárias como MÃO-DE-OBRA.



Com a economia burra consegui-se o lucro no papel, só que com o suceder dos dias essa falta de contratação (e ao mesmo tempo o enxugamento dos número de funcionários-PDV´s) levou à crise em que estamos.



Foi-se a imagem pública dos Correios de empresa pública eficiente, foi-se a nossa credibilidade.

Funciónários são agredidos diáriamente verbal e até mesmo fisicamente.



E assim a sociedade já não reagirá a privatização dessa empresa pública.



Faz parte da abordagem ministerial a argumentação de que os Correios precisam privatizar como processo necessário de evolução.

Seria para atingir novos segmentos do mercado postal. Se essa adaptação não acontecer vamos perder rendimento até que não se sustentará mais os Correios. Ok! Concordamos com, as adaptações necessárias, mas aonde está provado que precisa de privatizar metade para os Correios evoluir?



O que há é uma argumentação inteligente, mas mentirosa para conseguir o que, na verdade querem, que é abrir o mercado postal entregando metade (inicialmente) dos Correios para o capital privado.



E prosseguem os entendidos: dizem que vão "emprestar" o dinheiro para quem quiser comprar os Correios. Dinheiro nosso, através do BNDES. E ainda a juros baixos...que mais pode ser feito para realizar esse BOM negócio?

Vender barato é claro, então, nada mais útil do que estabelecer uma crise na empresa, sucateando e tirando a credibilidade pública.



Parabéns dirigentes ecetistas estão fazendo uma excelente administração --- para os interesses dos outros!



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Abaixo exemplo do que está acontecendo. A empresa dos Correios de Portugal, que dá lucro de oitenta milhões ao governo de Portugal, além dos serviços prestados à população está sendo "vendida" ao capital privado por determinação do Banco Mundial e UPU - União Postal Universal , mesma coisa que estão fazendo aqui.



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A empresa CTT – Correios de Portugal presta inequivocamente serviços de utilidade pública, consubstanciados no estabelecimento de ligações físicas e electrónicas entre os cidadãos, a Administração Pública, as empresas e as organizações sociais em geral, com ênfase para a concretização do serviço postal universal. Embora não seja juridicamente uma empresa do sistema financeiro, movimenta anualmente, particularmente em termos de tesouraria, verbas avultadíssimas. Possui a maior rede de balcões comerciais do País, o que constitui um activo de enorme importância. É detida a 100 por cento pelo Estado português.

Em 2008, possuía activos na ordem dos 1300 milhões de euros e capitais próprios de 247,5 milhões de euros. Também em 2008 teve um volume de negócios de 844,7 milhões de euros e um resultado líquido de 58,2 milhões de euros. Nesse ano distribuiu ao accionista Estado 46,5 milhões de euros. Emprega cerca de 16 mil trabalhadores. A privatização desta empresa seria um brutal retrocesso na prestação deste serviço público.

Ao longo dos últimos anos, a distribuição do correio deixou de ser diária nalgumas zonas do país, principalmente nas zonas do interior e nas Regiões Autónomas. Cresceram as zonas do país, incluindo na Península de Setúbal, em que os cidadãos/utentes não recebem correio nas suas residências e têm que se deslocar às caixas de correios colocadas nas estradas ou caminhos. Diminuiu o número de serviços a que os cidadãos/utentes têm acesso por causa da alienação por parte dos CTT das Estações de Correio, nomeadamente os vales postais.

Os operadores privados não substituem os serviços prestados pelos CTT, uma vez que só operam nas zonas em que lhes interessa e nos serviços que dão lucro.